Doenças da Planta do Tabaco

O tabaco, uma planta amplamente cultivada para ser utilizada na produção de cigarros, charutos e outros produtos do tabaco, enfrenta uma série de desafios no seu crescimento e desenvolvimento. Entre estes desafios estão as doenças que afetam tanto a própria planta como as folhas após colhidas e secas. Neste artigo, vamos explorar algumas das doenças mais comuns que afetam o tabaco, bem como as medidas que os agricultores podem tomar para as prevenir e controlar.

 

Doenças da Planta do Tabaco

  • Mosaico do Tabaco: O mosaico do tabaco é uma doença viral que afeta as plantas de tabaco, provocando manchas de cor clara ou amarela nas folhas. Estas manchas podem fundir-se e provocar a deformação das folhas, reduzindo a capacidade de fotossíntese e de produção de energia da planta. O vírus do mosaico do tabaco é transmitido principalmente por insetos vetores, como os afídeos, que se alimentam da seiva das plantas infetadas e depois transmitem o vírus às plantas saudáveis.

  • Murchidão Bacteriana: A murchidão bacteriana é outra doença que pode afetar as plantas de tabaco. É causada por bactérias do género Ralstonia, que infetam o sistema vascular da planta e obstruem o fluxo de água e nutrientes. Isto resulta na murchidão das folhas e, em casos graves, pode levar à morte da planta. A murchidão bacteriana propaga-se principalmente através do solo contaminado e pode persistir no solo durante períodos prolongados.

 

Doenças da Folha de Tabaco Seca 

Uma vez colhidas, as folhas de tabaco são submetidas a um processo de secagem para remover a humidade e prepará-las para serem utilizadas no fabrico de produtos de tabaco. Durante este processo, as folhas podem ser afetadas por várias doenças, algumas das quais são enumeradas a seguir:

  1. Bolor azul: O bolor azul (ou o fungo Peronospora tabacina Adam) é uma doença fúngica que afeta as folhas secas de tabaco. Manifesta-se por um crescimento de bolor azul-esverdeado na superfície da folha, especialmente em condições de humidade elevada e de má ventilação. O bolor azul pode causar a degradação da qualidade do tabaco e produzir toxinas que afetam o sabor e o aroma.

  2. Podridão das folhas: A podridão das folhas é outra doença fúngica comum que afeta as folhas secas de tabaco. Manifesta-se sob a forma de manchas moles e húmidas na superfície da folha, que podem espalhar-se rapidamente e causar a deterioração da folha. O apodrecimento das folhas é favorecido por condições de humidade elevada e temperaturas quentes e pode causar perdas significativas na qualidade e quantidade do tabaco colhido.

  3. Bicho do tabaco: O bicho do tabaco, cientificamente conhecido por Lasioderma serricorne, é um pequeno inseto que se alimenta de produtos secos, incluindo folhas de tabaco. É uma praga comum nas instalações de armazenamento e processamento de tabaco, onde pode causar danos significativos, alimentando-se de folhas secas e contaminando o produto com os seus excrementos e secreções. O controlo do inseto do tabaco envolve geralmente a utilização de inseticidas e medidas de gestão da higiene para evitar a sua proliferação.

Estas doenças constituem uma ameaça para as plantas de tabaco, excluindo-as imediatamente da utilização comercial. No entanto, existem medidas preventivas que podem ser adotadas para evitar estas doenças. Eis algumas das práticas mais úteis.
 
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Medidas de Prevenção e Controlo

Para prevenir e controlar as doenças das plantas do tabaco, é importante que os agricultores apliquem práticas de gestão integrada de pragas e doenças, incluindo medidas preventivas e de controlo. Algumas destas medidas podem incluir:

  • Rotação de culturas para reduzir a acumulação de agentes patogénicos no solo.

  • Utilização de variedades resistentes a doenças, quando disponíveis.

  • Manutenção da higiene no campo e nas instalações de armazenamento e transformação.

  • Monitorização regular das plantas e das folhas secas para detetar sinais de doença.

  • Aplicação atempada de fungicidas e inseticidas, quando necessário, seguindo as recomendações de um profissional agrícola. 

Em resumo, as doenças são um desafio constante para os produtores de tabaco em todas as fases da produção, desde o cultivo das plantas até ao processamento das folhas secas. No entanto, com práticas de gestão adequadas e medidas de prevenção e controlo, é possível reduzir o impacto destas doenças e manter a saúde e a qualidade da cultura do tabaco.

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