Cada vez mais pessoas estão a aderir à moda dos cigarros eletrónicos. Mas será que realmente sabemos tudo sobre eles? Descubra!
Os cigarros eletrónicos são dispositivos para fumar que funcionam com baterias. Eles contêm cartuchos cheios de um líquido, os quais podem ter nicotina, aromatizantes e produtos químicos. O líquido aquece e transforma-se num vapor, inalado pelo fumador. Em relação à forma, eles podem ter uma aparência de um cigarro de tabaco tradicional, ou até mesmo itens de uso diário, como canetas ou pen drives.
O cigarro eletrónico é composto por quatro elementos:
Ao inalar ativa-se o elemento aquecedor à pilha, transformando o líquido contido no cartucho em vapor.
Em 2003, Hon Lik fundou a empresa Ruyan e criou o método do cigarro eletrónico, permitindo consumir nicotina por inalação, sem fumo ou tabaco.
Ainda que o cigarro eletrónico tenha sido concebido como um sistema para os que querem parar de fumar, com o tempo, ele deixou de ser utilizado apenas para substituir o cigarro, oferecendo múltiplas opções de vaping sem nicotina.
Considerados dispositivos eletrónicos para fumar (DEF), este tipo de cigarro é regulado desde 20 de maio de 2016, pelo artigo 15.º da Lei n.º 37/2007, de 14 de agosto, na redação conferida pela Lei n.º 63/2017, de 3 de agosto. Estas procedem à transposição da Diretiva Europeia 2014/40/EU (TPD) de 3 de abril.
A Lei n.º 63/2017 "abrange no conceito de fumar os novos produtos do tabaco sem combustão que produzam aerossóis, vapores, gases ou partículas inaláveis". Os dispositivos eletrónicos para fumar podem ser descartáveis ou recarregáveis por meio de um recipiente de recarga e um reservatório, ou com cartuchos de utilização única.
Nesta lei, regula-se a obrigação dos fabricantes e importadores deste tipo de produtos de elaborarem um relatório com toda a informação relativa à sua composição, processo de fabricação, estudos científicos, ingredientes e características como os seus requisitos de qualidade e de segurança. Este relatório deve ser apresentado à Comissão Europeia, e uma cópia à Direção-Geral da Saúde, que podem requerer informações suplementares a integrar no relatório.
Por outro lado, “a rotulagem de uma embalagem individual e de qualquer embalagem exterior, bem como o próprio produto de tabaco, não pode incluir nenhum elemento ou característica, constante de textos, símbolos, designações, marcas comerciais, sinais figurativos”, sejam estes referentes ao sabor, odor, à biodegradabilidade ou às vantagens ambientais do produto, entre outros.
Da mesma forma, cada Estado-Membro da União Europeia tem o poder de incluir requisitos adicionais no âmbito da sua legislação nacional.
O tamanho do mercado global de cigarros eletrónicos e vapers deve atingir um valor de 26,5 mil milhões de dólares no ano de 2025, segundo os dados da Statista.
Atualmente, os dispositivos vaping são mais eficientes, a bateria dura mais e existem mais sabores disponíveis no mercado. A grande variedade de sabores como mentol, frutas, nozes e chocolate atrai um grande número de clientes.
Espera-se que a variedade de recursos de personalização, como controlo da temperatura e concentrações de nicotina oferecidas pelos fornecedores, leve ao aumento da procura pelo produto, como podemos ver nas previsões indicadas para os próximos três anos.
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