Conhece a origem do tabaco? Alguns dados interessantes

O tabaco é muito mais do que uma planta, desde o seu consumo ancestral até ao que conhecemos hoje em dia, teve um papel muito importante à hora de dar forma às diferentes culturas do mundo.

Origem do tabaco

A planta que dá origem ao tabaco, Nicotiana Tabacum, é proveniente da Bolívia. É lá que os primeiros indígenas a cultivam e consomem, como parte dos seus costumes. O cultivo desta planta estendeu-se por todo o continente, alçando a América central, entre 2500 a.C e 3000 a.C

Nueva llamada a la acción

Originalmente, o tabaco era tido em conta como sendo uma planta sagrada que era utilizada em rituais religiosos das tribos indígenas, ainda antes da chegada dos primeiros colonizadores.

Só no final do sec. XV é que os europeus tiveram o primeiro contacto com a planta, sendo que Cristóvão Colombo e os espanhóis foram os primeiros a serem apresentados à tradição indígena. Nas décadas que se seguiram, o tabaco chegou finalmente à Europa, onde é apresentado à realeza como uma alternativa ao tratamento de doenças, sobretudo a enxaqueca.

Introdução do tabaco nos países

Um século depois da viagem de Cristóvão Colombo, o cultivo do tabaco já se tinha estendido por Espanha, Itália, Inglaterra, Bélgica e Suíça. No fecho do século já se tinha expandido para as Filipinas, a China, o Japão, a Índia e a África Ocidental. Desde a China, foi levado para a Mongólia e Sibéria.

Em meados do século XVI o tabaco era objeto de cultivo em vários jardins botânicos de Espanha, França e Holanda. Aparece nos Jardins Reais da Bélgica em 1550.

Em 1560, o embaixador francês em Portugal, Jean Nicot, descobriu na Farmácia Real de Lisboa uma planta das Índias que curava doenças – era o tabaco.

O crescimento da industria ao longo dos anos

Desde a sua origem, o tabaco teve uma evolução organizada que podemos dividir em três períodos distintos:

Primeiro, o tabaco foi utilizado e aplicado para combater doenças e considerado como a solução para todas elas. Durou até meio do século XVII.

Num segundo período, existe uma grande estabilidade. Não se produzem nenhuns avances e criou-se um desconhecimento sobre os efeitos terapêuticos contraditórios ao uso contínuo da planta do tabaco. Durou até ao final do século XVII.

Por fim, numa terceira etapa, as supostas propriedades curativas começam num rápido declive, coincidindo com a instalação de um uso mais conhecido e popular, o do prazer. Esta etapa começa no início do século XVIII.

O comércio do tabaco em Portugal

Portugal é considerado, muitas vezes, o primeiro país da Europa a conhecer a planta do tabaco. Ainda assim, a opinião mais apoiada é a de que o tabaco foi trazido para a Europa, no século XVI, por meio do espanhol Francisco Hernán de Toledo, que a encontrou no seu continente de origem – a América.

As primeiras fábricas surgiram na segunda metade do século XVIII, numa altura em que estavam em vigor políticas comerciais monopolistas e em que se concediam privilégios aos contratadores, beneficiando das condições da sua comercialização. Um dos grandes interessados neste comércio foi Marquês de Pombal.

O tabaco puro começa a ser um dos principais produtos de exportação nacional com bastante lucro. Em 1788, existiam, em Portugal, duas manufaturas tabaqueiras, uma em Lisboa e outra no Porto.

Em 1906 foi celebrado um contrato com a Companhia dos Tabacos de Portugal. Passados 20 anos, uniram-se duas empresas que também passavam a produzir e a vender este produto: Companhia Portuguesa de Tabacos e a Tabaqueira.

O papel das empresas tabaqueiras

Com esta constante e contínua expansão, as indústrias tabaqueiras tiveram um grande protagonismo. Foram elas umas das principais responsáveis pela universalização do consumo do tabaco. Obtiveram grandes benefícios e construíram diversos impérios económicos que, nos últimos anos, têm sido ameaçados em muitos países por causa da legislação restritiva da sua publicidade e consumo.

Além disso, mais recentemente a indústria tem estado centrada em ampliar a sua carteira de produtos com novas e diversas formas de consumir nicotina.

Formas de uso do tabaco ao longo da história 

Desde a origem do tabaco, e ao longo da história, têm sido desenvolvidas diversas maneiras de consumir tabaco:

  • Tabaco em pó ou de mascar: O tabaco sem combustão foi utilizado em forma de rapé e de mascar. Esta última não chegou a ser muito usada na Europa, mas ficou muito popular no sul e sudeste dos Estados Unidos, ainda que o primeiro povo a consumir tenha sido a população indígena do Brasil

     

  • Charutos: O uso de cigarros puros remonta aos primeiros tempos da introdução do tabaco na Europa, com o seu uso a ser alastrado no século XVIII. O seu uso começou a tornar-se generalizado, opondo-se ao rapé. No século XX, foi substituído pelo cigarro.

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    Cigarros: O uso de cigarros está diretamente ligado aos Índios Ocidentais e do México que fumavam tabaco com um tubo feito a partir de folhas de uma planta diferente – normalmente milho. Quando se mudaram para a Europa, o milho foi substituído por papel. Nesta altura, os trabalhadores sevilhanos menos afortunados picavam restos de cigarros da rua e enrolavam-nos em papel.

    A sua utilização cresceu, sobretudo, no século XVIII, tendo atingido o seu ponto alto no final do século XIX com a máquina patenteada por James Albert Bonsack e a sua comercialização por James Buchanan Duke.

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    Cachimbo: A sua utilização tornou-se mais generalizada a partir do século XIX. Cavendish, Perique e Lataika estão entre os tipos de tabaco mais consumidos neste formato

Com todos estos dados em mente, na Landewyck não deixamos de trabalhar para satisfazer a procuro dos nossos consumidores. 

Se tem alguna dúvida sobre a história do tabaco, não hesite em entrar em contacto connosco. A equipa da Landewyck está à sua disposição!

 

Quer saber mais sobre os diferentes tipos  de picadura do tabaco? Descarregue a infografia!

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